O Metaverso do Fortnite é um sucesso entre a Geração Z. Na semana passada o show de Ariana Grande deixou muita gente ansiosa. A apresentação musical Turnê da Fenda foi uma tentativa da Epic Games em demonstrar que seu principal título pode ser muito mais do que um Battle Royale.
Não foi a primeira vez que a desenvolvedora do game mostrou interesse em construir um Metaverso. Mas o que significa isso? Basicamente é uma espécie de hub central em que os jogadores podem fazer qualquer coisa, desde disputar partidas a interagir de outras formas, como conversar com os amigos, assistir filmes e shows.
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Em abril de 2020, o artista Travis Scott agitou o game com uma apresentação impressionante. O show arrecadou mais de 20 milhões de dólares. Cerca de 12 milhões de usuários participaram do evento ao vivo! Ou seja, já tivemos dois shows de artistas famosos dentro do jogo.
Qual a graça?
Se você não pertence à Geração Z e não joga Fortnite, provavelmente está se questionando qual é a graça disso tudo. Antes de mais nada você precisa entender que o jogo possibilita que os usuários vivenciem uma outra realidade. Ali o gamer pode escolher sua skin (ou seja, o “personagem/avatar” que joga), comprar dancinhas e gestos.
Sabendo que o jogo representa o “eu” online de cada um, as experiências são mais próximas de uma realidade digital. Não é como se você estivesse apenas vendo um evento pela televisão. O jogador está literalmente junto com o cantor (ambos nesse mundo online), interagindo, cantando e até mesmo dançando.
A graça está justamente em não ser “do mundo real”. Enquanto em um show comum as pessoas estão se amontoando para ver o artista a muitos metros de distância, o Fortnite traz uma experiência individual em alguns momentos.
No show da Ariana Grande, por exemplo, existem momentos em que o jogador e a cantora ficam sozinhos no ambiente. Em outros momentos, vários jogadores compartilham cenários mágicos e interativos enquanto assistem a cantora se apresentando.
Rede Social da Geração Z
Inicialmente todo esse conceito pode ser complexo para que gerações mais velhas entendam a ideia. E quando falamos de “mais velhos” estamos falando com você que tem 25 anos ou mais (sim, você é cringe). No entanto, o metaverso está cada vez mais forte para a Geração Z.
A Epic Games já afirmou que Fortnite não é um jogo, mas como uma “rede social da Geração Z/Millenial”. De fato, muitos jovens veem o game como uma plataforma multifunção, para jogar, conversar com amigos, ou se distrair curtindo atrações diversas.
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