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Cerveja artesanal: como transformar hobby em lucro

A relação do brasileiro com a cerveja é antiga. Nosso país ocupa uma das primeiras colocações entre os principais produtores de cerveja do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China, e supera a Rússia e a Alemanha.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope (2013) revelou que a cerveja é a bebida preferida de 2/3 dos brasileiros para comemorações, com 64% da preferência.

Segundo o segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal (Sicobe), nos últimos 10 anos, a produção de cerveja no Brasil cresceu 64%.

Quem são as pessoas que bebem e produzem cerveja artesanal?

O mercado de cerveja artesanal (também conhecidas como “cervejas especiais”) tem crescido principalmente entre as classes A e B, que buscam produtos diferenciados. Já a classe C tem mostrado interesse por marcas já conhecidas.

De acordo com a Associação Brasileira de Bebidas, os consumidores são (em sua maioria) homens dos 18 aos 65 anos. Ainda assim o público feminino também aprecia a bebida, principalmente entre os 30 e 65 anos.

Para receber o título de microcervejaria, a empresa deve produzir até 200 mil litros por mês. Esse valor não é tão fácil de ser alcançado, mas o ritmo de crescimento desse nicho mostra como o setor está em ascensão.

Por que a cerveja artesanal é mais cara que a tradicional?

Dois principais motivos são responsáveis pelos altos preços das cervejas artesanais:

O primeiro é em relação à carga tributária. Tanto cervejas tradicionais quanto as especiais pagam por volta de 56% de tributos. Porém as “comuns” têm um mercado já consolidado.

O segundo ponto é em relação à qualidade dos ingredientes usados na produção. Enquanto as tradicionais usam ingredientes mais baratos e comuns, as artesanais vão em busca do que há de melhor.

Isso reflete no preço, que muitas vezes faz com que as artesanais sejam cinco vezes mais caras que as comuns.

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Texto de Gabriela Leão
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Fonte 1 | Fonte 2

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