Cada vez mais se aproxima o momento no qual pessoas não serão necessárias para dirigir automóveis. O novo carro autônomo da Volvo é uma das provas disso.
O carro modelo 360c foi preparado para curtas viagens. A ideia é que ele permita que os passageiros aproveitem melhor o tempo na estrada. Além disso, as pessoas poderão economizar dinheiro, caso optem pelas viagens de avião só para não precisar dirigir.
O carro autônomo da Volvo é elétrico e não tem volante e nem pedais. A ideia é que o passageiro possa modificar a estrutura interna do veículo. Assim, a viagem poderá ser adequada de acordo com as necessidades do usuário.
Os usos potenciais do carro autônomo da Volvo
A Volvo pensou em quatro usos potenciais para o carro:
- Ambiente de sono e descanso;
- Escritório móvel;
- Sala de estar;
- Sala de entretenimento.
Viagem de Primeira Classe
O carro está preparado para viagens de até 300km. Dessa forma, o carro está entrando no mercado para competir com aviões e ônibus.
Pode parecer exagero, mas no ano passado, nos Estados Unidos, viagens com essa distância somaram 740 milhões de viajantes.
A Volvo ainda está avaliando como será a comercialização do automóvel. O vice presidente da empresa afirmou que, por enquanto, o projeto está passando pela “conversa inicial“. A empresa ainda precisa ter mais ideias e precisa aprender mais.
Porém, ele também afirmou que a ideia inicial é fornecer o carro por assinatura. Dessa forma, mais pessoas poderão usufruir do automóvel, sem necessitar gastar com a aquisição do carro.
Entretanto, ainda não há informações sobre o quando os carros estarão disponíveis no mercado.
E no Brasil?
Esse tipo de tecnologia sempre gera discussão sobre a questão do Brasil. No começo desse ano, a consultoria KPMG analisou 20 países para saber quais estavam aptos para os carros sem motorista. O Brasil ficou com uma das últimas colocações, ocupando o 17º lugar.
Além da péssima condição das estradas, o Brasil não tem pontos para recarga dos carros. A única coisa que impediu o país de ficar na última colocação, foi o fato de que os brasileiros se mostraram interessados nos testes.