Profissões tecnológicas

Pesquisa aponta maior crescimento de profissões tecnológicas até 2023

Já é realidade o fato da tecnologia influenciar no modo de viver. E, consequentemente, no de trabalhar. Isso se tornou ainda mais real depois que o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) apresentou que profissões tecnológicas terão um crescimento significativo em quatro anos, como aponta a pesquisa Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023.

De acordo com o estudo, ocupações neste segmento vão motivar a abertura de novos postos de trabalho. Além de também exigir requalificação da mão de obra atual.

Para o Brasil, isso significa qualificar cerca de 10,5 milhões de trabalhadores industrias para profissões tecnológicas. E tudo até 2023.

Os resultados mostram que haverá um crescimento de 22% de vagas de trabalho para condutores de processos robotizados. Enquanto, para outras ocupações, esse número passa a ser de 8,5%.

Tudo indica maiores taxas de crescimento também em profissões de técnicos em mecânica veicular (19,9%), engenheiros ambientais e afins (19,4%) e pesquisa de engenharia e tecnologia (17,9%). Além de um crescimento de 14,2% em engenharia de controle e automação, 13,8% em direção de serviços de informática e 13,6% em operação de máquina de usinagem.

De maneira geral, as áreas de profissões tecnológicas que vão mais precisar de qualificações são:

  • Transversais (aptos a trabalhar em qualquer segmento): 1,7 milhão
  • Metalmecânica: 1,6 milhão
  • Construção: 1,3 milhão
  • Logística e transporte: 1,2 milhão
  • Alimentos: 754 mil
  • Informática: 528 mil

E não para por aí. Setores como operadores de máquinas de usinagem CNC e técnicos mecânicos também terão um grande número de novos empregos. 5.356 e 3.560, respectivamente.

Profissões tecnológicas para todos?

A demanda pela qualificação até 2023 inclui tanto trabalhadores já empregados, como também aqueles que ainda vão ingressar. No entanto, há uma exigência de apenas 22% para quem ainda não começou a trabalhar.

“É importante que as pessoas conheçam as tendências para que possam adequar seus projetos de vida às necessidades do mundo do trabalho”, informa Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI.

Atualmente, ainda são poucos o números desses cargos nas empresas. Isso se comparado ao total de empregos gerados no Brasil. Mas ainda há certa esperança. Segundo Lucchesi, o Brasil está conseguindo se inserir na indústria 4.0, mesmo diante das dificuldades econômicas no país.

As profissões do futuro

Apesar de alguns trabalhos já terem sido citados pela pesquisa do SENAI, um relatório do Center of the Future of Work listou 21 profissões do futuro. E claro que a tecnologia está presente em parte delas.

De acordo com a publicação, a equipe da Cognizant Technology Solutions se baseou em “macrotendências” de diversas áreas para criar as possibilidades.

Umas das profissões tecnológicas citadas é a de gestor de desenvolvimento de negócios de inteligência artificial. O profissional é responsável por definir, desenvolver e até implementar programas eficazes para acelerar vendas e negócios de IA.

Haverá também área para mestre de edge computing. Ao pé da letra, o termo significa “borda”, que, na computação, trata-se do limite da rede de computação em nuvem. Nesse caso, o profissional irá criar, manter e proteger esse ambiente.

Dentre as profissões tecnológicas há também a de analista de cybercidade. Caso o profissional tenha qualificações em engenharia digital e também experiência com impressão 3D, será responsável por garantir a segurança e funcionalidade da cidade.

FONTES

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