time diverso

Como ter um time diverso, livre de preconceito

Oi gente! Chegando o dia das mulheres, muita pauta chega para mim como se eu abraçasse a causa apenas das funcionárias, mas muitos se enganam sobre isso. Para mim ter um time diverso é o fator de sucesso que toda empresa pode ter, pois com opiniões e experiências diferentes, você vai encontrar a complementariedade.

Porém, essa ideia não pode ficar apenas na cabeça do gestor(a), ela precisa ser trabalhada desde a hora da contratação até no dia da demissão (logicamente, passando intensamente no período trabalhado).

Liderança Feminina.

Como eu já falei num post anterior, as pessoas são mais exigentes com as mulheres, talvez pelo fato de termos esse olhar mais de “mãe”… Mas é preciso se impor. Mesmo um líder, que precisa aprender e compartilhar, se virar escravo do desejo dos funcionários, ele vai chegar em uma depredação pessoal (sim, a palavra é forte, mas os liderados não tem noção o quanto nos envolvemos com o crescimento de cada um).

Para que isso não aconteça, esteja atenta, por exemplo na hora da entrevista… e essa deverá ser a última pergunta, olhe nos olhos e diga:

  • Como é para você trabalhar com uma mulher na sua liderança direta?

Note que eu poderia dizer chefe aqui, mas estou iniciando um relacionamento de hierarquia porém compartilhada mas feminina (no caso, eu Talita Lombardi, sua blogueira de negócios rs).

Eu já ouvi diversas respostas, mas a segurança como a pessoa me responde e o mesmo olho no olho determina a contratação ou não do candidato.

Sexualidade não precisa ser explícita.

Eu trouxe esse parágrafo pois eu adoro ter o time, quase sempre, 50-50 (mulheres e homens), porém a sexualidade não interfere. Pois quando se faz uma contratação, você precisa encontrar esse complemento entre o novo(a) candidato(a) e o resto do time.

Mas eu também tento balancear pelo número de pessoas… pois imagina 80% do time com TPM no mesmo dia? E isso é bem sério, quando se existe uma quantidade de mulheres trabalhando juntas, a tendência que esse tipo de coisa aconteça em datas próximas é maior. Então independente da decisão sexual, a pessoa vai ter TPM do mesmo jeito, pois é a natureza dela.

Mas não tente forçar essa proximidade de saber mais da intimidade. Mostre-se perto, mas não sufocante. Às vezes para a própria pessoa é difícil se abrir, o tempo é o melhor remédio para tudo, inclusive, para a proximidade.

Machismo com uma líder feminina.

Em algum outro post eu posso contar alguma experiência que tive com chefes machistas, mas foram tão poucas e nada importantes que vou me atentar ao que mais me doeu: ter um time onde um ou outro é machista comigo. Vale lembrar que eu trabalho há 20 anos e nunca clientes foram assim.

Começo dizendo que a primeira coisa é nos sentirmos culpadas, pois quando somos líderes, temos aquela vontade utópica que as pessoas ajam como agimos com elas (isso não é verdade, seguimos).

O caso mais triste para mim aconteceu anos atrás (antes de eu aprender a perguntar na entrevista como era isso de líder mulher). Contratamos, o resultado não veio junto e eu comecei a querer analisar o trabalho e foi aí que deparei com uma resistência muito grande diante das minhas decisões, tudo que eu falava era contestado, diferente do que meu chefe-sócio falava, as ideias dele poderiam ser inferiores, mas eram mais aceitas.

Chegou a um limite de eu ser reportada ao nosso advogado, pois eu estava cobrando as metas não cumpridas (oi?). Depois desse dia eu joguei para o alto e me desprendi da pessoa, mesmo sofrendo muito, vi que não valia a pena e em pouco tempo demitimos.

PS: isso também já aconteceu de mulheres para mim, às vezes o mulher para mulher só funciona na Marisa (rs, precisei fazer essa piada).

Um time diverso

Qualquer pessoas que trabalhe em qualquer lugar, ela batalhou para isso. Por mais que pessoas tenham muitas opiniões sobre as outras eu digo: cuide bem da sua posição na empresa e deixa o trabalho do coleguinha para lá. Claro que, se houver desrespeito me chama se não, foca muito no que você tem a somar se quiser ajudar ao próximo.

Não porque é bonito(a) ou feio(a), não porque é gordo(a) ou magro(a), não porque é isso ou aquilo, mas sim pelo propósito aceitado quando iniciou o processo de contratação e pelo motivo pelo qual você foi escolhido (a).

 

Quer saber mais dicas sobre o mundo dos negócios?
Então siga o WorkStars nas redes sociais LinkdIn | Instagram | Youtube | B2B para Startups

Texto de Talita Lombardi
LinkdIn | Instagram | Saiba Mais

Compartilhe
Leia também