Investimentos em startups de mulheres - Pixabay

Lista de investimentos em startups de mulheres | 2020 – 2021

Apuramos neste artigo, dados e números sobre como andam os investimentos em startups de mulheres. Confira a lista deles desde 2020 e nos ajude a alimentá-la!

Dados importantes:

Em 2020, segundo o Crunchbase, a proporção de dólares investidos em startups fundadas por mulheres no mundo todo foi de apenas 2,3%, porcentagem que demonstra uma queda referente a 2019 que foi de 2,8%.

Em um levantamento feito a partir de esforço conjunto entre Distrito, B2mamy e Endeavor mostra que, no Brasil, apenas 0,04% do volume investido em startups em 2020 foi para aquelas lideradas por mulheres.

Um estudo do McKinsey Global Institute descobriu que o avanço da igualdade de gênero poderia adicionar US$ 12 trilhões à economia global até 2025 — ou cerca de 14% do PIB global de 2019.

Empresas que apoiam as mulheres

Mas a enorme desigualdade presente nesse ramo pode estar com os dias contados. Ao longo dos últimos anos, foi possível ver a movimentação feita por grupos de investimentos para que os aportes fossem direcionados a empresas fundadas por mulheres. Entre 2010 e 2019, por exemplo, o investimento em startups com ao menos uma mulher entre os fundadores aumentou oito vezes.

Um exemplo de grupo de investidores com essa prioridade em mente é o GVAngels, idealizado por ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas em 2017. No ano passado, metade dos investimentos feitos pelo grupo tiveram como alvos empreendimentos que contam com pessoas do sexo feminino nos cargos de liderança.

Existem também grupos maiores que anunciaram seu apoio à causa. Em 2020, a Microsoft, gigante da tecnologia, investiu em nada menos do que dezoito startups brasileiras lideradas por mulheres.

 

Lista de investimentos em startups de mulheres:

Fundada em 2013 pela designer Deborah Folloni, a adtech oferece automação criativa para reproduzir peças publicitárias para os mais variados formatos e públicos da internet em um tempo que promete ser até 13 vezes menor do que equipes de profissionais de marketing e criação.

Em junho de 2020, a startup recebeu um aporte de R$ 2 milhões capitaneados pelos grupos de investimento GVAngels e BR Angels Smart Network.

A Dinie, fintech pioneira de embedded lending via API no Brasil, foi fundada pela Suzy Ferreira lá em Berlim e lançada em São Paulo em 2019.

Em julho 2021, a startup anunciou a captação de US$ 3,8 milhões liderada por Accion Venture Lab e K50 Ventures, com a participação de Flourish Ventures, Domo Invest, Tribe Capital, Capital Lab entre outros.

A startup de sexual wellness focada no bem-estar íntimo feminino, foi fundada pela Marina Ratton que hoje é também CEO. Após passar pelo programa de aceleração da B2Mamy, empresa que capacita e conecta mães ao ecossistema de inovação e tecnologia, a startup foi uma das 13 selecionadas para o programa de aceleração da GB Venture, do Grupo Boticário.

Em maio de 2021, a Feel concluiu sua primeira rodada de investimentos, por meio da Wishe Women Capital, uma plataforma de equity crowdfunding (instrumento de financiamento coletivo para difundir e facilitar o investimento em startups por pessoas físicas) focada em startups lideradas por mulheres. A operação levantou R$ 550 mil, com um índice de 84% do financiamento realizado por mulheres.

Fundada em 2017 pela professora de Língua Portuguesa Cris Miura, CEO, e pela bacharel em Direito Livia Toledo, COO, a Pontue, é uma plataforma SaaS de aprendizagem que facilita a gestão de aulas on-line e agiliza a correção de redações e tarefas.

A startup captou em abril R$ 500 mil em sua primeira rodada de investimentos, com aportes da venture builder WE Impact, WIM Angels, e da Eleva Educação. Com o valor, pretende acelerar ainda mais o avanço exponencial que já vem experimentando, dedicando-se a escalar o processo de vendas e crescer até 360% em relação ao ano passado.

A Unbox, startup brasileira de solução de vendas online, nasceu em uma família de empreendedores, Bruno Pereira, se deparou com a dificuldade que as PMEs enfrentam para vender online ao tentar expandir o negócio de sua família para o digital. Inconformado com o processo complexo e caro que se deparou, resolveu largar a carreira de sucesso no mercado financeiro para resolver esse problema. Foi então que trouxe Gabriela Lea (COO) e Lucas Leite (CTO), experientes em logística e tecnologia respectivamente, com o desafio de criarem uma solução de vendas online pensada para empreendedores de países emergentes como o Brasil.

Em janeiro deste ano, a empresa que é acelerada pelo Facebook – conquistou o aporte financeiro de R$ 3,5 milhões em rodada de investimento liderada pelo fundo Maya Capital.

 

Nota da jornalista:

“O primeiro passo em direção à mudança é admitir que a desigualdade no acesso ao capital é um problema.”

Vamos continuar atualizando esse artigo com novos investimentos em startups de mulheres, caso encontrem algum que não citamos me encaminhe no e-mail karen@workstars.com.br 😉

 

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Texto de Karen Amanda Correia
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