Mutual - Imagem: Reprodução/Fanpage

Mutual | Negócios em Alta

Vem da Cidade Maravilhosa nosso entrevistada de hoje, a Mutual, que tem como CEO, Leonardo Rebitte. A startup atua no processo de empréstimo de dinheiro entre pessoas físicas. Para saber mais sobre esse negócio, confira a entrevista a seguir:

1 – O que é sua startup e como surgiu a ideia?

A Mutual partiu da minha própria necessidade em querer formalizar um “empréstimo” com um amigo e não saber quais eram as premissas e legalidades envolvidas. Então, resolvi consultar o assunto com um amigo advogado e ele me disse que eu deveria fazer um “Contrato de Mútuo Feneratício” e que eu poderia conseguir modelos prontos na internet. Eu nunca tinha ouvido falar sobre o assunto e nem o meu amigo, que esperava ansioso pelo “empréstimo”.

Por curiosidade, após estudar diversas leis que abordavam o assunto, tais como: a lei nº. 4.595/64 e artigos: 586 a 592 e dos Juros Legais nos artigos 406 a 407 do Novo Código Civil e observar modelos de contratos mútuos e ainda, as observâncias quanto ao imposto de renda e as limitações impostas pelo Banco Central no Mercado Feneratício; como empreendedor, percebi que havia um trabalho a ser feito com forte impacto social: informatizar em uma aplicação para celular, um processo que hoje é feito apenas no mundo físico – papel – e/ou informalmente: o contrato de mútuo Feneratício entre duas pessoas.

Conversando com os amigos próximos e até mesmo pessoas com alto grau de escolaridade, estes desconheciam que era possível emprestar dinheiro legalmente até 12% de juros a.a (1% a.m.). Era quase unânime e imediato ouvir: “agiota” ao terminar a frase: emprestar dinheiro. Ficou claro que a cultura do agiota era predominante sobre o conhecimento da lei da Usura (pessoas que emprestam dinheiro acima dos 12%). Então, resolvi desenvolver um projeto no qual fosse possível formalizar a contratação de empréstimos mútuos entre pessoas físicas, de forma legal, tornando este, inclusive, o meu trabalho de Pós Graduação em Análise e Projetos de Sistemas pela PUC-RIO.

O objetivo da aplicação é simplesmente permitir que duas pessoas façam um contrato de mútuo, dentro da lei, com a facilidade da cobrança automática por empresa legalmente constituída para tal e ainda, em parceria recente com uma Seguradora, consegui mitigar riscos para as partes em caso de morte ou invalidez permanente, quitando o valor mutuado.

2 – Qual foi o primeiro passo para tirar a ideia do papel? 

O primeiro passo foi procurar os concorrentes e quem já havia tentado seguir por este caminho. Estudar os erros e acertos e em seguida, estudar a nossa lei e buscar uma opinião legal sobre o assunto.

3 – Por que escolheu o mercado no qual está inserido?

Há um forte movimento de Fintechs em todo o mundo e Mútuos em P2P era uma vertente possível que eu gostaria de tentar.

4 – Como enxerga sua startup em dois anos? Tem potencial de crescimento?

Se tudo ocorrer como planejado, em dois anos temos potencial para ser uma App de centenas de milhões de dólares.

 

Site: http://mutualr.com

Fase: Em desenvolvimento, com lançamento para 15 de Janeiro

Facebook: https://www.facebook.com/mutualr

Twitter: https://twitter.com/mutualr_com

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Luana Weitzel

contato@lapresse.com.br

LaPresse – Assessoria de Imprensa para PME e Startups

 

 

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