Apple Arcade - Imagem: Divulgação/Apple

Entenda como o Apple Arcade pode competir no mercado de games

Na última semana, a Apple divulgou a data de lançamento do seu próprio serviço de jogos, chamado Apple Arcade. Com data marcada para 19/09/2019, a plataforma vai contar já com mais de 100 títulos que poderão ser jogados em qualquer aparelho da companhia. Mesmo offline.

Focando na diferenciação dos grandes concorrentes, como Google Stadia, é questionável se a Apple vai finalmente conquistar o mercado de games para smartphone.

Tentativa é o que não falta. Além da quantidade de títulos e a vantagem de jogar sem precisar de internet, há uma outra: o preço. Com um valor de US$4,99 mensais, a companhia foca em conquistar o coração dos gamers. E também, pelo jeito, o bolso.

Suporte de hardware e software

Para aqueles que já conseguiram conferir a plataforma, a experiência de jogo é igual em todos os dispositivos. O que havia dúvidas já que o Apple Arcade será suportado por todos os dispositivos que executam o iOS 13. O que inclui iPadOS, macOS Catalina e o tvOS 13, por exemplo.

De acordo com desenvolvedores, pequenas mudanças foram feitas de um dispositivo para outro. Justamente para equilibrar a jogabilidade entre diferentes aparelhos.

Apesar do serviço garantir disponibilidade em todos os dispositivos elegíveis, é possível que alguns mais antigos possam exigir mais do hardware.

No caso da Apple TV, os games poderão ser aproveitados com o trackpad no Siri Remote. Ou em outros dispositivos, como o Playstation DualShock 4 ou Xbox Wireless Controllers.

Os jogos do Apple Arcade

Dentro da quantidade de games divulgada, alguns também já puderam ser conferidos.

Sayonara Wild Hearts, do Nintendo Switch, provou-se uma boa experiência visual e auditiva. Porém, sua constante repetição atrapalha na experiência do gamer hardcore.

Desenvolvido pela Capcom exclusivamente para o Apple Arcade, Shinsekai: Into the Depths é descrito como intuitivo. E outros relatos demonstram que o game é muito mais parecido com jogos de console, oferecendo controles complexos e exigindo mais coordenação.

Por fim, Where Cards Fall se mostrou o queridinho. Segundo relatos, o game combina com um jogo de quebra-cabeça tradicional, misturado com uma narrativa. De acordo com quem jogou, é difícil e promete viciar.

Foco na diversidade

O que também chamou a atenção na plataforma foi a diversidade nos games iniciais. A coleção inclui jogos que atendem todos os interesses, faixa etária e conjunto de habilidades.

Há também um número significativo de personagens LGBTQI+ e não-binários, como no game Steven Universe: Unleash the light. E no já citado Where Cards Fall.

Nisso, o Apple Arcade demonstra um potencial para entrar no mercado com força. Sua variedade de games, que focam na diversidade de personagens e também na maneira de jogar, pode fazer a diferença.

FONTES

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