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Zoom: plataforma apresenta crescimento de 169% em meio à pandemia

Com as pessoas em casa por conta da pandemia do coronavírus, as plataformas de videochamada ganharam mais popularidade. Por mais que pareça uma afirmação genérica, a Zoom reforçou esse crescimento ao divulgar seus resultados financeiros na última terça-feira (02). 

Nos números revelados, a Zoom apresentou uma receita de US$ 328 milhões, que representa 61% a mais do que era esperado pelo mercado. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, o crescimento é ainda mais significativo. Isso porque os dados mostram que a receita foi 169% maior. 

Um dos motivos para esses números se deve, parcialmente, pelo número de clientes. De acordo com os dados, clientes que pagam US$ 100 mil/ano pelos serviços da Zoom aumentou 90% a cada ano. 

“Ficamos lisonjeados com a adoção acelerada da plataforma Zoom em todo planeta no primeiro trimestre. A crise do COVID-19 gerou uma maior demanda por produtos distribuídos, interações cara a cara e colaboração usando o Zoom. Os casos de uso cresceram rapidamente, à medida que as pessoas integravam o Zoom em seu trabalho, aprendizado e vidas ”, conta Eric S. Yuan, fundador e CEO da Zoom em comunicado à imprensa.

Mesmo com a quarentena ter se mostrado um fator central da popularidade da plataforma, a empresa aguarda uma rotatividade maior no segundo semestre. 

Dando um Zoom na proteção 

Em meio a tanta popularidade, a plataforma sofreu com revelações de problemas em sua segurança. Desde dezembro de 2019, a Zoom passou por duas grandes situações problemáticas. 

A primeira delas ficou conhecida como Zoombombing, que era quando usuários aleatórios entravam em chamadas alheias para gritar palavrões ou exibir pornografias. Outro acontecimento foi a descoberta de compartilhamento de dados que a plataforma fazia com o Facebook

A principal medida da empresa foi criar um plano de três meses para renovar os recursos de segurança. A principio, a empresa vai focar em solucionar as falhas que podem provocar mau uso ou divulgação de dados. 

Contudo, a própria plataforma demonstrou que uma segurança de ponta não será tão democrática. Também na terça (02), Yuan revelou que a Zoom só vai oferecer criptografia de ponta a ponta para usuários pagantes e clientes corporativos. Ou seja, contas gratuitas não se beneficiarão do recurso. 

A justificativa para tal atitude é que a empresa procura trabalhar junto com autoridades para inibir abusos. “Queremos trabalhar em conjunto com o FBI, com a aplicação da lei local, caso algumas pessoas usem o Zoom para um mau propósito”, justifica. 

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