Mulheres no TI - Foto de Christina Morillo no Pexels

Empresas de tecnologia querem investir em mulheres

De acordo com um estudo, publicado no ano passado pelo National Center of Women Information Technology,  a maioria das mulheres (74%) que trabalham com TI amam o seu trabalho, mas a desistência da profissão também é elevada (cerca de 56%).

O número de mulheres que se envolvem com trabalhos tecnológicos ainda é muito baixo e isso parece estar relacionado, ainda hoje, com o fato de que os pais não incentivam as filhas a estudarem matérias de exatas ou ciências.

De acordo com as estatísticas brasileiras, nos últimos 24 anos, o número de cursos de computação no país aumentou em 586%, porém, nesse mesmo período, o número de mulheres matriculadas nesses cursos caiu de 34,89% para 15,53%.

Esses números se tornam ainda mais preocupantes quando nós analisamos o cenário mundial e percebemos que a tecnologia está cada vez mais presente em nossas vidas e a tendência é de que esse movimento continue em expansão. Ou seja, daqui a alguns anos, conseguir um bom emprego, sem saber lidar com tecnologia, pode ser praticamente impossível.

O papel das empresas

Para causar uma mudança real nesse cenário, é preciso uma mudança cultural, que transforme a tecnologia em um assunto cada vez mais estudado, desde cedo, por meninas e meninos.

Para que isso ocorra nós precisaríamos mudar a forma de pensar dos pais e das escolas para que esse tipo de ‘acordo silencioso’ que afasta meninas das profissões ‘masculinas’ seja interrompido e completamente esquecido.

Entretanto, nós sabemos que mudanças culturais dessas proporções podem ser muito lentas e demandar um tempo que, em um mundo como o nosso, onde tempo é dinheiro, nós não temos.

Pensando nisso, muitas empresas do ramo decidiram que já era hora de tomar uma atitude e ajudar a colocar mais mulheres nesse mercado de trabalho.

Um dos bons exemplos desse fato foi a Microsoft Brasil que começou a organizar um evento para mostrar o mundo da informática para parentes de funcionárias para ver se elas começam a se interessar por essa área profissional.

Além disso, em 2017, a empresa lançou o programa “Eu posso programar para meninas”, com o objetivo de ensinar meninas e jovens mulheres as bases da indústria da tecnologia e, assim, colaborar para que elas tivessem o conhecimento e a vontade de se tornarem grandes programadoras.

A Accenture decidiu estabelecer o ano de 2025 como uma meta para que a empresa se torne um local com um quadro de funcionários composto de maneira igualitária, com 50% dos funcionários de cada sexo.

Para que essa previsão possa se concretizar, a empresa tem investido em outras formas de mudança, não envolvendo apenas seu mundo, mas participando de feiras universitárias e criando parcerias com instituições como a PrograMaria.

A instituição PrograMaria é uma ONG que tem por objetivo, criar e fornecer cursos para mulheres que desejam trabalhar com tecnologia. Sendo assim, é mais uma saída para meninas e mulheres que não desejam ficar para trás no novo cenário mundial.

 

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