Hey Folks! 🤪 Cadê aquele NFT que você queria comprar?
A galera deve estar pensando: “Tá lá no OpenSea! O maior shopping center de NFTs do mundo!” Errrrrrrrou! 🤪
A coisa por lá não anda bem…Vamos a alguns números (adoro números!):
Em Janeiro de 2022, o Open Sea comercializou R$ 25 Bilhões em NFTs! Sim, R$ 25.000.000.000,00!!! Quase um bilhão por dia de faturamento! (R$ 833 Milhões para ser mais preciso). Tá…
E quanto foi em Fevereiro de 2023? R$ 1.375.000.000,00 (Hum Bilhão, trezentos e setenta e cinco milhões de Reais).
Não tá mal… Mas foi a receita do mês todo… Média de pouco menos de R$ 46 milhões por dia. Uma queda perto de 94% de faturamento em um ano.
Aí já vem uns haters falando que NFT tá tudo falido, que já era esperado… Mas a galera esqueceu de olhar para um novo player – o Blur.
Quem? 🤔
Blur: NFT Marketplace for Pro Traders
Yeah! Desde Dezembro de 2022 este Marketplace é o maior do mercado mundial. E qual foi o faturamento deles em Fevereiro de 2023? R$ 5.600.000.000,00 (Cinco Bilhões e seiscentos milhões de Reais). Média de R$ 187 Milhões por dia.
E a Blur já representa algo como 73% de todo mercado Ethereum de NFTs de nosso planetinha…
Sim, sim, eu sei… Ainda está longe dos 25 Bi do ano passado, mas é uma tendência de novo crescimento e com números bem expressivos para a atualidade do mercado!
E como a Blur ganhou tanto espaço em cima da Open Sea? Cobrando menos taxas de “mintagem”, os famosos royalties dos Marketplaces…
Enquanto no auge tínhamos taxas de até 10% do valor da transação, gradativamente ela foi diminuindo durante o ano passado, fazendo a Open Sea diminuir para 5% e no início deste ano para 2,5%.
E a Blur? Cobra 0,5%. 😉
Consumidor final sai ganhando
Um expert neste mercado, Yat Siu, presidente da Animoca Brands (uma empresa de Hong Kong fundada em 2014 e investidora de projetos de Web 3.0 – mais de 380 investidas) afirma que esta guerra de abaixar os valores cobrados pelos Marketplaces é saudável para o consumidor final.
Não existe nada de graça, até porque “Se você não está pagando pelo produto, você é o produto”, disse Siu. “No mundo Web 2.0, achamos que nosso acesso ao Facebook e ao Instagram é gratuito, mas não é – o verdadeiro custo é a invasão total de privacidade e ter seu perfil fortemente monetizado através de anúncios.”
A analogia aqui aponta para a ideia de que, se os mercados NFT não estão cobrando taxas de royalties, eles vão encontrar alternativas para lucrar com os usuários (venda de dados, anúncios, etc), o que pode ser semelhante aos métodos tradicionais da Web 2.0.
No momento, as plataformas estão aparentemente controlando todo o mercado à medida que definem as taxas de royalties – ou a falta delas.
As taxas de criação fixadas em zero “não são sustentáveis”, disse Siu.
“É tudo sobre quem pode sobreviver ao outro e basicamente chegar a um ponto em que, através de uma combinação de inovação e práticas de negócios disruptivas, você tem um monopólio e, em seguida, você começa a ditar os termos.”
Por enquanto a luta ainda está no início…
No último round, no dia 17 de Fevereiro, a Open Sea decidiu zerar a taxa de “mintagem”, os royalties, para todos os seus usuários por tempo indeterminado.
Vamos ver o que vai acontecer…
Uma coisa é certa… NFTs estão fazendo dindin novamente! 🤑
Loucura, loucura! 😝
Até a próxima, Queridos Padawans!
Fonte: Minha amiga Jacquelyn Melinek da TechCrunch (@jacqmelinek)