A quinta geração de internet móvel é uma promessa feita há tempos. No entanto, parece que seu funcionamento está cada vez mais perto. Apesar da Cisco ter projetado que o Brasil deve ter apenas 6% das conexões com 5G em 2023, companhias estão tentando mudar essa probabilidade.
A Claro, a Ericsson e a Qualcomm andam testando uma solução temporária para uma infraestrutura própria ainda inexistente. Essa solução, no caso, baseia-se na utilização da mesma banda utilizada pelo 4.5G.
Para funcionar, as empresas realizaram um teste no DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, traduzido do inglês). O teste foi feito através da tecnologia Ericsson Spectrum Sharing (ESS), que permite a otimização da conexão de dados entre o 4.5 e o 5G. Isso graças ao novo modem X55, que é compatível com o DSS e redes 5G NSA e SA.
Essa flexibilidade entre as conexões se mostrou um dos destaques do componente, apresentado pela primeira vez ano passado. E essa troca entre conexões se deve pelo dispositivo fazer parte do chipset Snapdragon 865, que é o processador dos principais smartphones do mercado atual.
Apesar da boa estratégias das companhias, a façanha está longe de se aproveitar da potência completa do 5G. Isso porque a conexão explora ondas milimétricas em frequências ainda mais altas.
Qual será o futuro do 5G?
Em 2019, a Claro chegou a realizar uma demonstração com a conexão. Devido ao sucesso tanto dessa demonstração quanto do recente teste, o mercado está otimista com uma transição natural entre as duas gerações de conexão.
Até porque o DSS pode ajudar as operadoras aproveitarem os investimentos já realizados para a implementação do 4G. Ainda mais que ainda não há tantos aparelhos operando com a nova geração. A partir de então, é esperar o que a tecnologia vai oferecer aos usuários.
Ainda de acordo com a projeção da Cisco, o Brasil dá indícios de ser um país primordial do 4G, com 58% das conexões já adotadas com a tecnologia. E esse número melhora ainda mais quando comparado com a média global, que atinge 46%. E da América Latina (50%).
Por sua vez, o jeito vai ser esperar. Principalmente pelo fato das novas tendências tecnológicas aparecerem de fato até 2023.
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Mas afinal, o que a quinta geração tem para oferecer?
Além de sua função primária de elevar as potencialidades da rede 4G atual e entregar uma cobertura mais ampla e eficiente, o 5G possui alguns objetivos para atingir.
Em 2014, a GSMA estabeleceu critérios à tecnologia. A lista traz:
- Número de aparelhos conectados por área devem ser 50 a 100 vezes maior que o atual;
- Realização de aumentos drásticos na duração da bateria de dispositivos rádio receptores;
- Redução do consumo de energia e, consequentemente, diminuição dos custos futuros.
Com o tempo, e com o aumento do número de aparelhos conectados por área, o 5G vai possibilitar ampliação da tendência da internet das coisas. Muito pelo fato de que diversos dispositivos poderão se conectar mutuamente através da tecnologia.
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