No ano passado, o governo da Islândia fez o anúncio da nova medida. Seria proibido pagar menos para mulheres do que para homens que exercem a mesma função. Em 2019, o país ficou mais perto da igualdade salarial.
Conhecida por ser um país pequeno e por suas belezas naturais, como a Aurora Boreal, o país tem muito mais do que se orgulhar, como o fato de ser líder mundial em igualdade de gênero.
A legislação começou a valer no dia 01 de janeiro. Mas, na verdade, o que está valendo agora são as punições para grandes empresas. Por grandes empresas devemos entender as com mais de 250 funcionários. Elas tiveram até o final de 2018 para se adequar às novas normas.
Ou seja, por mais que agora a lei seja “mais séria”, ela está valendo desde o último ano. Porém, a medida ainda não é válida para todas as companhias. Se a organização tem entre 25 e 90 funcionários, ela tem até 2021 para cumprir as exigências.
A lei vale para todas as empresas públicas e privadas. Ela foi apoiada por todos os partidos políticos do país. É importante ressaltar tem metade dos membros do parlamento são mulheres.
Por isso, o país também é considerado o melhor no quesito empoderamento político feminino.
A lei deixa o país perto da igualdade salarial
Atualmente, as mulheres islandesas recebem 20% menos do que os homens. De acordo com a previsão do país, a igualdade salarial será uma realidade em 2022.
De acordo com a lei, todas as empresas com mais de 25 funcionários serão obrigadas a provar que existem, em suas políticas internas, pautas efetivas para a igualdade salarial.
Quem descumprir a lei poderá receber uma punição diária que equivale a R$ 1620. Além do fato de que o país que, repito, é o mais igualitário do mundo, saberá qual empresa é contra a igualdade salarial e isso pode não ser muito bom para a imagem do negócio.
País mais igualitário do mundo
Em 2017, um relatório do Fórum Mundial apontou, pela nona vez, a Islândia como o país mais igualitário.
O relatório mostrou que, de todas as lacunas que precisam ser preenchidas para que a igualdade aconteça, o país conseguiu preencher 87%. Uma das medidas consideradas foi o fato de as decisões políticas deixarem o país perto da igualdade salarial.
O Brasil ocupa a 90ª posição.
Thaís Dias