Mercado pet

Mercado pet: startups crescem seguindo tendências do setor

Negócios e Startups: De tempos para cá, o mercado pet brilhou os olhos do mercado de forma geral. O que resultou em uma transformação e evolução do setor.

O que não é pra menos, já que o Brasil tem a segunda maior população de animais de estimação do mundo, de acordo com dados de 2019 da Euromonitor

Consequentemente, o Brasil também está na segunda posição em faturamento do setor. Tanto que, entre 2014 e 2019, o setor teve um crescimento de 66,7% no mercado brasileiro.

E em 2020 não vem sendo diferente, o que reflete no próprio desenvolvimento das startups. 

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Segundo os dados de julho da Sling Hub, a empresa Zee.Dog recebeu um investimento de R$ 100 milhões da gestora TreeCorp. Com este valor, a empresa vai focar em acelerar o serviço no Brasil e avançar o lançamento da marca no mercado americano, em 2021.

Em entrevista ao Estadão, os fundadores, Thadeu e Felipe Diz, também afirmaram avançar com os serviços, focando, inclusive, em clientes humanos. 

O dado envolvendo a Zee.Dog é só um dos refletores de um setor em ascensão. Seguindo os dados da Sling, dos R$ 560 milhões totais investidos em startups no mês de julho, 17,8% foi destinado ao setor pet. O que também resultou na fusão entre a Brasil Pet e a Pet Booking no mês passado.

Ainda assim, o setor fica atrás do segmento financeiro (35,8%) e de construção (20,5%). 

Mercado pet e o que esperar para o futuro 

Durante o período de pandemia, o setor demonstrou uma rápida adaptação para garantir segurança e saúde. Além dos avanços tecnológicos nos produtos, as startups vem demonstrando poderio em seus avanços também de serviço, seja administrando melhor seus pontos comerciais online ou de entrega.  

No entanto, outro segmento que apresenta diferença é o de alimentação. “O mercado mundial de alimentos para pets tem caminhado para produtos mais naturais, sem colorantes ou conservantes.

Assim, com altos percentuais proteicos”, explica Elias S. Freire Jr., da Rush Direct Inc. Nesse cenário, há também um crescimento na busca por alimentos com maior teor proteico e snacks mais funcionais. 

Ainda assim, o cenário em questão tende a ter os holofotes direcionados para o comércio online.

“A tendência é que as pessoas comprem on-line nos próximos anos, então como é que a loja vai conseguir sobreviver nesse ambiente diferenciado? Através de serviços, de atendimento e através de experiência de compra”, conta Rodrigo Albuquerque, da Petland

Com isso, o mercado pet ganha margem para um crescimento ainda mais significativo dentro de um cenário muito competitivo. 

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