Com a chegada do mês de Outubro todas as discussões se voltam à campanha Outubro Rosa. Essa campanha internacional surgiu na década de 1990 nos Estados Unidos, com o objetivo de conscientização sobre o câncer de mama. Contudo, o mês de Outubro se tornou pauta para discussões que abrangem tudo sobre o que diz respeito à saúde da mulher.
Dentre todas as inovações que surgiram em decorrência da pandemia, as então chamadas femtechs, são startups voltadas especificamente para o público feminino. Muitas delas dedicadas à saúde da mulher, sendo realizado por meio da tecnologia, seja com aplicativos, plataformas ou dispositivos que possuem diversas demandas.
De acordo com o estudo Femtech Landscape Report 2021, o mercado mundial de saúde da mulher deve atingir US$ 1,186 trilhão em 2027. Considerado um potencial a ser explorado, o mesmo estudo aponta que existem 97 condições de saúde que afetam mais ou exclusivamente o sexo feminino – e que, portanto, podem ser exploradas pelas femtechs e por seus investidores. Os maiores mercados dentro do US$ 1,186 trilhão são condições crônicas (US$ 218 bilhões em 2027), saúde reprodutiva (US$ 171 bilhões) e saúde das mamas (US$ 99 bilhões).
Além disso, segundo um levantamento realizado pela empresa de pesquisa e dados financeiros PitchBook, em 2019, as startups de tecnologia com foco na saúde da mulher foram responsáveis por R$ 4,5 bilhões em receita. Dessa forma, os números mostram ainda que o público feminino gasta em torno de R$ 2,7 trilhões por ano em despesas médicas. Esses dados mostram que as femtechs oferecem muitas oportunidades para empresas que focam nas necessidades da mulher.
Conheça femtechs voltadas à saúde da mulher:
Oya.Care
A Oya.Care se denomina a primeira clínica virtual de saúde feminina do Brasil, ajudando mulheres a entenderem mais sobre sua vida fértil e a ter mais autonomia. A Oya fundada por Stephanie von Staa Toledo, já atingiu 800.000 reais em sua primeira rodada de investimentos.
Clue
A Clue é um aplicativo de controle dos períodos de ovulação, desenvolvido pela dinamarquesa Ida Tin. Com ele, a mulher não precisa mais anotar de forma manual os seus dias férteis.
MobileODT
Por fim, mais um exemplo é a MobileODT. Essa startup israelita utiliza a combinação de smartphones e inteligência artificial para diagnosticar câncer cervical. Então, a tecnologia funciona da seguinte maneira: através de um colposcópio inteligente, é tirada uma foto do colo do útero, com a distância de até um metro.
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Texto de Juliana Santana
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