Na quinta-feira, 4 de agosto, estreou nos cinemas o filme “De Repente Drag“. Com direção de Rafaela Gonçalves, primeira mulher preta diretora de um longa-metragem no estado do Maranhão, a obra audiovisual conta ainda com diversas participações especiais.
Abrindo o Rio LGBTQIA+ Festival de Cinema 2022, “De Repente Drag” traz a marca da representatividade e tem a proposta de impulsionar a equidade de gênero no audiovisual brasileiro.
Abaixo, confira mais detalhes sobre a produção.
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De Repente Drag
Cansado de ser piada na emissora onde trabalha, o repórter Julião Siqueira (Ruan do Vale) decide que é hora de mudar. Por isso, ele encontra a drag queen Yasmim (Brena Maria) e, assim conhecem Lohanny (Frimes). Surge, então, a oportunidade de uma mudança real, já que Lohanny traz uma forte denúncia: um caso de tráfico de pessoas.
No entanto, para tudo isso acontecer, Julião precisará entrar para o universo drag queen e aprender grandes lições.
O longa conta com participações especiais de TchaKa Drag Queen, Silvero Pereira, Silvetty Montilla, Marcia Pantera e grande elenco. As filmagens foram feitas em São Luís, Maranhão.
O filme está em cartaz em São Luís do Maranhão, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Veja o trailer oficial abaixo:
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Representatividade
Com produção da Matraca Entretenimento, “De Repente Drag” chega com a proposta de abrir mais espaço para representatividade no cinema nacional.
O filme é o primeiro a ter direção de uma mulher preta na história do Maranhão e o segundo do Estado a ter uma diretora mulher. Além disso, seu resultado é fruto do Selo ELAS 2020, iniciativa da Elo Company, que faz a distribuição do filme.
No Brasil, entre 1961 e 1971, não chegava a 1% as produções realizadas com direção de mulheres. Já de 2001 a 2010, esse percentual subiu para 15%.
No entanto, esse percentual tem crescido e o público demonstra que quer compartilhar das narrativas propostas pelas diretoras. E é exatamente o que mostra um mapeamento feito pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Gemaa-Uerj).
E isso porque o grupo analisou 240 filmes brasileiros que tiveram a maior bilheteria de 1995 a 2018, e constatou que 21% deles têm a direção de mulheres. Ou seja, o público está mostrando que quer ver mais mulheres dirigindo produções audiovisuais.
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