inteligência artificial

Inteligência artificial e seu impacto na sociedade

A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia inerente às relações de consumo na atualidade. No mundo atual, nascem várias startups, empresas de tecnologia, com iniciativas de aperfeiçoar mecanismos de consumo. Mas como? Utilizando de recursos de IA para entregar produtos e serviços que atendem as necessidades de cada perfil. 

Uma empresa famosa que utiliza da IA é a 99. Em 2019, a companhia de serviços de transporte passou a utilizar um sistema de segurança artificialmente inteligente para prever possíveis incidentes. Esse sistema, por meio de um algoritmo, procura padrões de utilização que possam oferecer eventuais riscos aos seus motoristas. 

Por exemplo, um passageiro que acabou de baixar o aplicativo da 99, pede carona na madrugada e ainda seleciona o pagamento em dinheiro, a tecnologia vai entender que pode ser um risco para o motorista, mesmo não sendo. O que isso acarreta? No bloqueio do perfil até que se comprove a identidade do passageiro por meio de CPF, data de nascimento e etc. 

Entretanto, em outros casos, a inteligência artificial ainda precisa evoluir, principalmente quando aplicada em contextos de diversidade social. Muitas vezes essa tecnologia não impacta todos da mesma forma, isso porque, foram criadas por pessoas que não observaram o todo. 

 

 

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Inteligência artificial e a relação com o cliente

A princípio, a tecnologia de inteligência artificial vem ajudando, e muito, os hábitos de consumo das pessoas. Por meio de dados, a IA consegue atuar em serviços e produtos que possam atender as necessidades de cada indivíduo, ao mesmo tempo que impacta positivamente o mundo.

No Super Talks, podcast da Consumidor Moderno em parceria com a Netza ecossistema, Vanessa Giangiacomo, Head de marketing da Not.Co – Foodtech de alimentos feitos a base de plantas, e Mário Aguillar, CEO e fundador da Gled Edu – EDtech focada no ensino de inglês, falam sobre a relação da IA com o consumo das pessoas.

No Not.Co, por exemplo, eles usam o Giuseppe, um banco de dados que auxilia o time de IA e de chefes para que um alimento vegetal chegue ao mais próximo de um animal. “Precisamos salvar o nosso planeta”, “ninguém vai trocar o que come, para comer algo pior. Comida é alegria, é memória afetiva. Então encontramos uma forma em que as pessoas pudessem comer o que elas amam, mas que fizesse bem ao planeta” diz Vanessa. 

Do mesmo modo, só que no contexto educacional, a Gled Edu usa a inteligência artificial para reconhecer o nível do estudante e assim, entregar um curso personalizado com uma metodologia de fluência para cada um. “É melhor uma inteligência artificial entrevistar a pessoa, descobrir o nível de fluência e curso ser customizado a partir disso” fala Mário. 

 

IA na educação | Gled International Education

 

 

A inteligência artificial nas empresas

Definitivamente, a IA faz parte das startups, justamente por essas empresas nascerem no mundo da tecnologia. Em contrapartida, muitas companhias ainda relutam em aplicar tecnologias artificialmente inteligentes, pois são mais engessadas. Então como fazer para implementar a IA nessas empresas? 

Para Vanessa Giangiacomo, é preciso saber qual a dor do seu negócio, para saber o que implementar. “O primeiro passo é mostrar para empresa como aquilo vai resolver aquele problema latente. (…) a discussão não tem que começar na tecnologia e sim na dor” 

Mario, CEO da Gled Edu, complementa também que as companhias “não precisam criar uma tecnologia”. Existem IA, como o Watson da IBM, que podem ser alugados para serviços que podem ajudar essas empresas”. 

 

IA e o impacto na sociedade | Gerd Altmann por Pixabay
IA e o impacto na sociedade | Gerd Altmann por Pixabay

 

Nem tudo são flores, IA também possui falhas

Ao mesmo tempo que a inteligência artificial ajuda cadeias de consumo e relacionamentos, ela também possui algumas falhas. Como ela se baseia em dados e algoritmos, se esses não abrangerem o todo, ela não conseguirá beneficiar a todos. 

 

Diversidade

Ainda no Super Talks, Vanessa fala sobre a falha do IA em reconhecer a diversidade. “Precisamos discutir o quanto a IA está preparada para lidar com a diversidade. (…) existem inúmeros casos em que a IA  não consegue reconhecer uma pele negra, pois quem está no topo da produção da tecnologia ainda não entende a totalidade do mundo”, questiona a Head da Not.Co

 

O futuro da IA

Ainda há muito a ser discutido sobre o futuro da tecnologia de IA. Mas podemos, certamente, esperar um reforço na cibersegurança, o crescimento do metaverso e até mesmo ajudar em alguns problemas que veio com a transformação digital. 

E você? O que acha sobre inteligência artificial? Conta pra gente nos comentários. 

Confira abaixo o episódio completo do Super Talks com o CEO da Gled Edu, Mario Aguilar, e com a Head de Marketing da Not.co, Vanessa Giangiacomo:

 

 

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