Aqui irei abrir uma pequena janela de discursão sobre uma questão que conduz a nossa vida de forma consciente e outras vezes inconsciente, que é a influência da família na nossa vida profissional. E vou trazer aqui a visão da psicogenealogia sobre este tema.
A psicogenealogia e o sistema familiar
E como a palavra nos induz a pensar, a psicogenealogia é uma abordagem terapêutica que estuda o indivíduo dentro de sua árvore genealógica.
Desde antes do nosso nascimento, na fase gestacional, somos envolvidos por expectativas, projeções que são transmitidas através de nossos pais.
Eles começam a vislumbrar quem seremos, existe nesse período, a criação de um bebê ideal, que trará alegrias, pois, se trata de uma afirmação amorosa da existência daquele sistema familiar dentro da comunidade e da sociedade em que vivem, sendo esse indivíduo uma necessidade da árvore genealógica, segundo a psicologealogia.
O que eles programaram para você? Eles gostavam das profissões que tinham? Por que faziam o que faziam?
O nome escolhido pela família
Outra coisa que é levado em conta, é que quando nascemos recebemos um nome que irá nos identificar. E nesse estudo é analisado, o significado do nome, quem deu o nome, se o nome é composto e o quer dizer, o que representa? Você sabe quem deu o seu nome? Que historia ele conta?
Recebemos também o sobrenome da nossa mãe e do nosso pai, algumas vezes só de mãe ou só do pai, que vem revelar um conjunto de valores representativos daquelas duas linhagens familiares na qual você é parte representativo na sociedade.
O que é para cada uma dessas duas árvores genealógicas considerado sucesso? O que seria uma boa e uma má profissão? Como eles vivem financeiramente?
Podemos por lealdade seguir conscientes e ou inconscientes, repetindo alguns padrões que nos são transmitidos e que herdamos, que podem nos colocar em um bom caminho, em harmonia, com o sucesso profissional em que temos reconhecimento e ao mesmo tempo nos sentimos inspirados, criativos. Ou em uma luta constante, bloqueados, mal interpretados, onde repetimos alguns ciclos de fracassos e perdas.
Tanto no primeiro quanto no segundo caso seguimos num caminho que nos deixe seguro e pertencentes a esse grupo familiar. Parece uma afirmação sem sentido não é mesmo?
Vou fazer uma última pergunta, o que você está vivendo com sua escolha profissional?
Deixo algumas perguntas para que possam refletir e talvez dentro de suas pesquisas compreendam um pouco do que escolheu para viver. Quando comecei a pesquisar sobre minha família, me senti surpresa com tudo que encontrei de respostas. Aqui é só uma pequena janela para começamos a refletir.
Damar Marvid