Você já ouviu falar sobre o conceito joint venture? Negócios que buscam expansão, certamente, já devem ter esbarrado nesse conceito. Essa expressão de origem inglesa significa a união de duas ou mais empresas. Vamos entender melhor?
O que é Joint Venture?
Joint venture é uma forma de colaboração empresarial que consiste na união de duas ou mais empresas. A princípio, seu objetivo é de executar um projeto ou criar uma nova empresa para explorar, de maneira eficiente, alguma atividade econômica. Ou seja, o desenvolvimento mútuo.
Em outras palavras, é a parceria entre duas ou mais empresas, que podem ou não ser do mesmo ramo, sem que haja fusão entre elas. Geralmente, as colaborações são firmadas por tempo determinado, podendo ser de curta ou longa duração.
Em outros casos, a parceria pode também ser por tempo indeterminado, o que vai depender das condições firmadas em cada contrato.
Dentre outras situações, as joint ventures podem ser aplicadas visando:
- À exploração de novos mercados
- À redução de riscos
- Ao compartilhamento de custos com matéria-prima
- À transferência de tecnologia e know-how
- À superação de barreiras internacionais
- À capitalização.
Quais são as vantagens?
Existem diversas vantagens, uma delas é a redução dos custos de produção. As empresas dividem os custos e por esse motivo, as despesas diminuem. Como consequência, existe o aumento dos lucros e a oferta de um produto mais barato para os consumidores.
Outra vantagem é o acesso a novos mercados e consumidores. Com a joint venture existe a oportunidade de firmar um acordo de logística entre as empresas.
Dessa forma, possibilitando uma maior e melhor distribuição dos produtos e mercadorias produzidas. As startups, por exemplo, conseguem atingir um mercado maior, sem precisar investir tanto em infraestrutura e mão de obra.
Mais uma vantagem é o risco compartilhado, já que eventuais prejuízos podem ser diluídos entre as partes, impactando menos a estrutura de cada co-venture. O mesmo princípio se aplica ao investimento na nova empresa ou no novo negócio.
Em vez de arcar com a totalidade dos aportes, uma empresa pode ficar responsável pela injeção de capital financeiro, e a outra, pela transferência de tecnologia.
Outra vantagem é que esse tipo de parceria permite que novas tecnologias, tais como um equipamento de última geração, sejam adquiridos. Como tais equipamentos são bem caros, a grande maioria dos empresários não conseguem comprá-los sozinhos. Então, fazendo parte de uma joint ventures, e adotando as novas tecnologias, a linha de produção será mais eficiente, mais rápida, e os produtos terão mais qualidade.
Contudo, a joint venture pode representar um maior risco de fracasso dos objetivos, pois a dinâmica de trabalho entre duas empresas distintas é sempre mais complicada. Além disso, a empresa menos competente poderá ser um empecilho para o sucesso do projeto.
Tipos De Joint Venture
Do ponto de vista jurídico, existem somente dois tipos: a joint venture contratual e a societária.
Contratual:
Uma Joint Venture contratual é sobretudo um acordo onde duas ou mais empresas se reúnem para a realização de determinado projeto de negócios. Sendo assim, como o próprio nome sugere, assinam um contrato que contém todos os termos do negócio.
Como não existe a criação de uma nova empresa, apenas um contrato de colaboração, o trabalho, em geral, é executado pelas equipes das empresas participantes. Dessa forma, os lucros e perdas do empreendimento são compartilhados, de acordo com os termos que foram estabelecidos no próprio contrato.
Por fim, como não existe a criação de uma terceira empresa, em tal modalidade não existe a necessidade de mudanças estruturais nas empresas envolvidas.
Societária:
Na joint venture societária, existe a criação de uma nova empresa com personalidade jurídica própria. Esse tipo de união de empresas se assemelha com uma parceria comercial, entretanto ela conta com uma uma diferença fundamental.
As parcerias contam com um relacionamento comercial contínuo e de longo prazo, já a joint venture societária se baseia em somente uma transação comercial. Além disso, exige ainda mais cautela quanto às funções e responsabilidade de cada integrante na nova empresa devido à complexidade da operação.
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