Uma das grandes novidades do mercado financeiro foi a chegada do Open Finance. Em Maio deste ano, o Banco Central anunciou que o atual modelo de negócio do Open Banking deve ser substituído pelo Open Finance. Mas você sabe o que mudou? Hoje, vamos te explicar as diferenças de cada um.
Open Finance é uma expansão do Open Banking e deve incluir mais instituições financeiras nesse sistema. Confira:
O que é Open Banking?
O Open Banking é uma prática que permite que bancos e prestadores de serviços financeiros tenham acesso seguro aos seus dados bancários e outros dados financeiros. Dessa forma, com sua permissão concedida, seus dados financeiros podem ser disponibilizados por meio de uma API (tecnologia que conecta sistemas específicos), de forma rápida e segura.
Ou seja: com o Open Banking você pode pegar todo seu histórico bancário e levar para outro banco. Então, com essas informações esse banco pode te oferecer taxas melhores. O objetivo principal desse conjunto de regras é promover a concorrência, a eficiência e oferecer novos produtos para o consumidor final. Porém, é limitado somente a bancos, instituições de pagamentos, fintechs e demais organizações autorizadas pelo Banco Central.
Open Banking x Open Finance
Não existem diferenças expressivas entre eles, pelo contrário, são um complemento um do outro, possuindo a mesma pauta e o mesmo objetivo. A diferença está na sua descrição, pois assim como o Open Banking mira os dados financeiros dos consumidores, o Open Finance visa o acesso a uma gama mais ampla de produtos/ serviços financeiros. Em outras palavras, o Open Finance é uma evolução do Open Banking.
Ou seja: com o Open Finance a conversa que antes seria somente entre bancos, agora acontece com outras instituições financeiras, como por exemplo:
- corretora de seguros;
- um fundo de previdência;
- plataformas de investimento;
- financiamento de bens;
- fundos de pensão;
- fundos de previdência.
As 4 fases da implantação do Open Finance no Brasil
A primeira fase da implementação do Open Finance no Brasil teve início em fevereiro de 2021. Essa fase não envolveu o compartilhamento de dados de clientes, mas os bancos providenciaram acesso público às informações sobre os produtos e serviços que oferecem. Como tarifas, produtos e serviços, empréstimos, financiamentos, entre outros dados, por exemplo.
Já na segunda fase, que começou em Agosto, os dados pessoais de cadastro já podem ser compartilhados, se houver a autorização da pessoa.
A terceira fase teve início ontem (29). Nessa etapa clientes podem ter acesso a serviços como pagamento e propostas de crédito por um aplicativo de mensagem, por exemplo, e não mais somente utilizando as ferramentas da sua instituição.
O início da quarta e última fase acontece em 15 de Dezembro. Inicia-se o compartilhamento de dados de serviços relacionados a câmbio, credenciamento, seguro, investimento, previdência e conta salário. Contudo, existe um cronograma previsto para 2022 com fases complementares.
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