Polêmicas das redes sociais, afinal agora é tudo sobre dinheiro?

Todos os dias temos novidades na internet sobre novos recursos que uma ou outra rede social está lançando para melhora da experiência dos usuários. Ao mesmo tempo, está se tornando frequente a divulgação de informações polêmicas das redes sociais e de seus donos.

E sim, está virando uma verdadeira loucura tudo isso! Você já deve ter visto por aí algum post falando da “luta” entre Elon Musk e Mark Zuckerberg 🤯, por exemplo.

E a pergunta que fica com tudo isso é “agora é tudo sobre dinheiro e poder?” Vamos falar sobre isso!

Polêmicas das redes sociais

Compra do selo de verificação

A primeira rede que inseriu a possibilidade de compra do selo foi o Twitter, a atualização chegou a plataforma junto com o pacote de mudanças que o novo dono, Elon Musk resolveu implementar.

Em novembro de 2022, foi anunciado que com a assinatura do Twitter Blue todos os usuários teriam automaticamente o selo azul ao lado do nome, sem análise prévia da plataforma.

Na época a novidade gerou muitas dúvidas já que não havia ficado claro como ficaria a situação das figuras públicas, organizações e marcas que já tinham a verificação, muitas delas chegaram a realmente perder seu selinho. Foi preciso criar um novo padrão que permanece até hoje, as contas recebem selos de três cores diferentes:

• Azul: representa um perfil que assina o Twitter Blue e contas pré-existentes;
• Cinza: usado para identificar contas governamentais ou multilaterais, como embaixadas, chefes de Estado, comunicação governamental;
• Dourado: sinaliza uma conta empresarial oficial na plataforma.

META

Em fevereiro deste ano, foi a vez de Mark Zuckerberg anunciar a possibilidade de comprar um selo de verificação para o Facebook e Instagram.

Com o lançamento no Brasil, pudemos ver que os usuários que já tinham o selo se mantiveram e que já temos muitos usuários fazendo a assinatura do programa Meta Verified.

Para quem ainda tem dúvidas, sim você ainda pode fazer sua solicitação para ser um verificado no Instagram, por exemplo, sem ter que pagar a assinatura.

Limitação da visualização de post no Twitter

O Twitter anunciou no início do mês um limite temporário para o número de publicações que os usuários podem ler por dia. Com a determinação os usuários verificados ou que tenham assinatura do Twitter Blue podem ver mais tuítes por dia.

Em um tuíte, Elon Musk afirmou que as contas verificadas poderão ler 6.000 posts por dia. As não verificadas poderão ler 600 posts por dia e as novas contas não verificadas podem visualizar apenas 300 postagens por dia.

Mas Musk “explicou” que a rede social aplicou as limitações para lidar com “níveis extremos” de extração de dados e manipulação do sistema.

To address extreme levels of data scraping & system manipulation, we’ve applied the following temporary limits:

– Verified accounts are limited to reading 6000 posts/day
– Unverified accounts to 600 posts/day
– New unverified accounts to 300/day

— Elon Musk (@elonmusk) July 1, 2023

Lançamento do Threads

Em mais uma empreitada para desbancar e copiar (talvez) Elon Musk, a META lançou no dia 06 de julho uma nova rede social associada ao Instagram, o Threads. E sim a plataforma é como uma mistura entre a rede de fotos e vídeos e o Twitter.

O Threads já está disponível em diversos países do mundo e pode ser acessado via Android e iOS.

Podemos dizer que Zuckerberg teve sim sucesso no primeiro dia de seu novo lançamento. Em apenas 24 horas, a plataforma bateu recorde mundial e chegou a 30 milhões usuários.

Mas e as novas redes sociais?

Se você é da área da tecnologia e sonha em lançar uma nova rede social, cuidado! Vai ter sempre alguém querendo comprar a sua ideia, se não pelo menos vai tentar copiar a sua ideia.

Eu trouxe aqui alguns exemplos de plataformas:

• Clubhouse

Você se lembra do Clubhouse? Essa rede social de áudios deu o que falar no início de 2021, ela tinha como objetivo de reunir pessoas para conversar sobre diversos temas, como tecnologia, entretenimento e negócios.

Hoje a plataforma ainda está disponível mas é pouco usada, ao contrário do Spaces do Twitter, que é uma funcionalidade de áudio que a rede “copiou” e é muito usada pelos usuários, principalmente entre os famosos.

• Snapchat

Você conhece a história da tentativa de compra do Snapchat pelo Instagram? Vou resumir para você, os donos do Snapchat não aceitaram a oferta e o Instagram foi lá e criou os Stories.

Hoje o Snapchat é popular em alguns países, mas a ferramenta criada pela Meta se tornou um sucesso pelo mundo e agora está disponível em suas três plataformas – Instagram, WhatsApp e Facebook.

• Koo

Uma outra rede que chegou chamando muita atenção no ano passado foi o Koo, e não foi só pelos memes gerados em torno do nome. O micro blog criado em 2020 tem funções e a aparência parecido com o Twitter e ficou em evidência após rumores de que a rede de Elon Musk iria acabar.

Mas como o Clubhouse, a plataforma foi esquecida por muitos usuários e a atenção se voltou para o Twitter.

• Threads

Será que o Threads vai sobreviver ao hype? Como toda rede social nova, é quase impossível prever qual será a sua performance nos próximos meses.

Mesmo assim, alguns indícios mostram que a plataforma não deve ter o mesmo destino de outros concorrentes. De acordo com especialistas, o “Threads chega com atributos muito específicos da Meta, e isso tem um peso”.

Como exemplo, o compartilhamento nativo com o Instagram faz com que a plataforma não caia tão facilmente no esquecimento do usuário. Além disso, o número de usuários também pode garantir interação na rede, tornando-a ‘viva’ e atraente.

Mas até aonde vai tudo isso? E não não estou só falando do Threads, ou do Twitter, ou ainda do Instagram, afinal de onde vem as polêmicas das redes sociais?

Agora é tudo sobre dinheiro?

Money, money, money…

Que a briga entre Elon Musk e Mark Zuckerberg é sobre poder e dinheiro nós já sabemos, mas até onde vai tudo isso?

Por dentro das redes

Afinal qual é o objetivo das redes sociais? Segundo o Chat GPT e o Google, é proporcionar uma plataforma digital onde as pessoas possam se conectar, interagir e compartilhar informações, interesses, opiniões, fotos, vídeos e outros conteúdos com amigos, familiares e uma comunidade mais ampla.

Hoje, o Instagram tem cerca de 2 bilhões de usuários no mundo, enquanto o Twitter tem 526 milhões de usuários. E cada vez mais esses números vão aumentando de acordo com as novidades e possibilidades que redes vão proporcionando.

Nos últimos anos pudemos ver que algumas mudanças aconteceram quando falamos desse objeto, vimos as plataformas se tornarem uma vitrine para as marcas e os criadores virarem um ideal de vida para os seguidores/usuários.

Polêmicas das redes sociais

Com isso, chegamos as polêmicas que trouxemos nesse texto, os grandes empresários e donos das bigtechs – Meta e Twitter, e não só eles – começam a procurar formas de como ganhar mais dinheiro do seu consumidor final, que somos nós os usuários.

Primeiro tivemos o escândalo do roubo de dados, depois o aumento dos anúncios no feed, e agora os planos de assinatura que incluem os selos de verificação.

E não, não estou dizendo que devemos ser contra as assinaturas, digo que devemos entender o que vem além dos benefícios delas. Como exemplo, a limitação de usuários não pagantes a usar e ver posts no Twitter por uma “medida de segurança”, ou o fato de que só é possível ter um suporte decente no Instagram se você pagar por um selo.

Com isso, surgem as dúvidas: até onde vai a ambição das bigtechs? Qual será o futuro das redes sociais?

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